quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010



VONTADE DE PAZ

Rosângela do Valle Dias


Como fazer para ser compreendida

nos versos que afloram do claro

sentimento de impotência?

De nada adiantará explicar, em poesia,

os nós impossíveis de desatar nesta vida

de sombras, à luz da solidão.

As minhas permanências

nas constantes ausências da paz,

contradições dos incessantes sonhos,

são sentidas no meu teclar para você,

que me lê com o olhar pleno de querer.

Como fazer para não abalar os corações

afins com versos assim?

Só mesmo em tempos de paz!

Resta-me o pedido de perdão pela sensação

do dever não cumprido.


BH/MG

09/02/2010

Poemeto da série "Pedaços de Mim"


2 comentários:

José Ernesto disse...

Sempre um momento de introspecção, e quando echega esse momento a gente se concentra e pensa muito,
olha ai"As minhas permanências


nas constantes ausências da paz,
contradições dos incessantes sonhos,
são sentidas no meu teclar para você,

maravilha amiga beijos

Sonia Pallone disse...

Oi lindona, ói eu aqui traveis... Já estava com saudade de visitar os blogs...Seu poema tá bonito e profundo. Grande Rô !