
POUSO FORÇADO
Rosângela do Valle Dias
Volto para o meu sertão imaginário.
No clarão em que a lua se mostra
eu me insinuo, em sussurros.
As folhas sorriem, em balanços,
para mostrar que estão comigo,
na sensação do encontro.
Em prantos, canto o amor.
Abraço o vento que passa,
mansinho, solidário...
Adormeço.
O despertar das aves me enche
de vontade de voar.
Voar, voar, voar ...
Voce não presta atenção.
Onde vou pousar?
Pouso no medo de não encontrar
o que quis deixar no seu olhar.
BH/MG
13/março/2010
Volto para o meu sertão imaginário.
No clarão em que a lua se mostra
eu me insinuo, em sussurros.
As folhas sorriem, em balanços,
para mostrar que estão comigo,
na sensação do encontro.
Em prantos, canto o amor.
Abraço o vento que passa,
mansinho, solidário...
Adormeço.
O despertar das aves me enche
de vontade de voar.
Voar, voar, voar ...
Voce não presta atenção.
Onde vou pousar?
Pouso no medo de não encontrar
o que quis deixar no seu olhar.
BH/MG
13/março/2010
2 comentários:
Boa Noite Rô,
Lindo o seu poema, principalmente a surpresa do final...
Eu acho que todos nós temos um anseio comum à liberdade, porque volta e meia eu vejo alguém querendo levantar vôo, mas só vamos voar verdadeiramente quando nossa alma abandonar o peso de nosso corpo num vô derradeiro!
Uma semana de bons fluidos para você...
Rita
Já te falei o que acho sobre esse poema não é? Mas vim aqui pra me encantar de novo...Bjs.
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